sábado, 6 de dezembro de 2008

Brook Busey

Olá pessoas!
Para começar bem este blog, a minha queridíssima amiga e principal colunista dele Lisa Rodrigues fez um artigo ótimo sobre a brilhante roteirista Diablo Cody.


Por ter respirado durante um bom tempo o "ar francês", Lisa possui um excelente gosto para a sétima arte.Ela, que já foi colunista de um dos maiores jornais "cult" de Natal ("Quiprocó"), irá liderar este blog e sempre que possível nós iremos aparecer por aqui também!


Por fim, "bon apetit" cultural! 

T.J.



Diablo Cody


Depois de algum tempo pesquisando sobre Juno, um dos filmes mais fabulosos que já vi, e sua roteirista, Diablo Cody, não consegui achar um elogio que sequer chegasse aos pés do seguinte: “Juno é o tipo de filme que eu gostaria de assistir toda semana.” Eu ainda acrescentaria que é um filme cuja trilha sonora eu também deveria ouvir toda semana, para me lembrar sempre das coisas boas e mais simples da vida. Gostei também de um comentário que descrevia esse filme como “uma nova pérola da cinematografia independente norte-americana, com uma pitada de esquisitice”; é sempre muito legal ver gente esquisita no cinema! Devemos alguns bons momentos à Diablo Cody e seu roteiro.


Diablo Cody gosta de: ver e de fazer filmes, de escrever, de patins, karaokê, revistas em quadrinhos, viagens espontâneas. Gosta de aventuras urbanas, de andar em sua bicicleta rosa pela vizinhança, de groupies, de sushi, de doces estanhos... Diz que tem um livro que nunca leu sobre Luis Bunuel em sua mesinha de café, que gosta de pronunciar “Luis Bunuel” e que se sente mais nua escrevendo do que se sentia quando era uma stripper. Acho que são essas pequenas coisas as que mais dizem sobre uma pessoa, por isso resolvi falar de Diablo Cody dessa forma.


Em suas entrevistas a roteirista fala como queria escrever algo original, diferente da enorme mesmice que domina o cinema atual e sobre como a história de Juno saiu de naturalmente, era como respirar, pois era como se fosse uma extensão dela mesma. Juno e seus amigos eram como ela e seus amigos. “Falávamos sobre sexo o tempo todo” diz ela, explicando como o assunto surgia de forma natural na sua vida.


Nascida em Chicago, seu nome verdadeiro era Brook Busey. Filha de classe média, após deixar a escola católica criou um blog pouco lido, “The red secretary”. Mudou-se para Minneapolis, casou-se, mudou de nome, tornando-se Diablo Cody e fez um novo blog, Pussy Ranch. Foi nesse momento que, entediada, cansada da vida de secretária, arranjou um emprego numa boate de strip e passou o ano seguinte dessa forma, escrevendo crônicas sobre sua nova vida em um blog: “eu cativava a atenção das pessoas falando sobre sexo, então, continuei ‘stripping’ e ‘blogging’”.


Diablo Cody. Blogueira, ex-stripper, ex-operadora de tele-sexo, dona de um estilo único e irreverente tornou-se uma das roteiristas mais sensacionais dos últimos tempos, provando talento, espontaneidade, coragem e iniciativa remarcáveis e encorajando o mundo a esquecer preconceitos sem sentido e antiquados que há algumas décadas a teriam impedido de colocar em prática toda a sua criatividade. Juno é um filme inesquecível, com uma história que traz consigo humor, conteúdo, drama e cotidiano.


Quem já assistiu ao filme pode sempre assistir de novo, cada vez que assistimos um mesmo filme percebemos coisas que não tínhamos reparado antes, tenho experiência nesse assunto, pois assisto um mesmo filme infinitas de vezes. A quem ainda não assistiu Juno, aconselho verdadeiramente.

 

 



Quem pensa que ela parou por aí está redondamente enganado. Diablo Cody em toda sua glória está cheia de prestígio e de projetos. Atualmente ela está escrevendo uma série para o canal de TV Showtime, produzida por ninguém menos que Steven Spielberg. A série que se chamará The United States of Tara terá como atriz principal a atriz Toni Collette e contará a história de uma mãe de múltiplas personalidades. Ela está ainda encaminhando um segundo filme, uma comédia de horror, Jennifer’s Body, que poderá ser produzida por Jason Reitman, diretor de Juno. 

E, para fechar com honras, ela ainda ganhou uma coluna na revista Entertainment Weekly, afinal, nada mais natural para alguém que esteve escrevendo em todas as fases de sua vida.

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Sugestão: confiram a trilha sonora. Realmente vale a pena. Tem músicas incríveis do Belle and Sebastian, de Kimya Dawson, Sonic Youth... etc.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Plágio...Hm...É sim!


Um amigo meu, disse que ele tinha me plagiado ao nomear o blog dele de literaturaetudoomais.blogspot.com; o problema é que, eu já havia plagiado Douglas Adams!Ou seja, futuramente, acho que teremos problemas com copyright!
Visando dominar (ou pelo menos coexistir) no mercado do entetrenimento, decide montar este blog, que fecha o triunvirato e inicia um futuro próspero!
Aqui serão feitas dicas, resenhas, críticas e especulações sobre a indústria cinematográfica geral, alternativa, e sobre seriados e documentários!
Fiquem espertos, pois eu acho que a coisa agora vai engrenar de vez!!